Nesse sábado, (11) os repórteres da TV Record Leandro Stoliar e Gilson Oliveira foram presos na cidade de Maracaibo, estado de Zulia, Venezuela, pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional. Os dois apuravam supostos pagamentos de suborno feitos pela construtora Odebrecht, aqui implicada na Operação Lava-Jato.
Após dez horas de detenção, e sem nenhum contato com o Brasil, os jornalistas foram libertados.
Com eles, também foram detidos os jornalistas venezuelanos Jesús Urbina e Maria José Túa, da ONG Transparência Venezuela. Todos os equipamentos de gravação e outros eletrônicos, como celulares, foram apreendidos. Os quatros faziam imagens da Puente Pigale, sobre o lago de Maracaibo, obra executada pela Odebrecht.
Leandro, Gilson e os outros dois jornalistas foram libertados na madrugada deste domingo. Os repórteres brasileiros foram levados à capital, Caracas, num voo da polícia local e devem ser reconduzidos ao país nesta segunda-feira (13).
Em nota, a Record repudiou “esta atitude violenta e radical que fere a liberdade de imprensa”.
A emissora solicitou o apoio do governo brasileiro através do Itamaraty e da Embaixada do Brasil na Venezuela para garantir a segurança e os direitos de seus contratados.
FOTO: Leandro Stoliar na cobertura da tragédia da Chapecoense, em dezembro.
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